Pré-candidato
a prefeito de Goiânia pelo PDT começa a organizar seus sucessores na Câmara
Municipal
Por
Paulo Henrique Faria
Na
noite desta última quarta-feira (11/03), o pré-candidato a prefeito pelo PDT em
Goiânia, Paulinho Graus, se reuniu com 60 pré-candidatos à vereança pela sigla
trabalhista. O evento foi realizado na sede municipal localizada na Avenida
Nerópolis, no Jardim Balneário Meia Ponte.
Além
dos futuros vereadores, estiveram presentes líderes comunitários e religiosos,
ativistas estudantis, presidentes de bairros e movimentos dentro do partido. O
recém-inaugurado auditório batizado “Carmelita Lupi” – uma homenagem a mãe do
presidente nacional do PDT Carlos Lupi – abrigou a reunião de ontem. Paulinho
Graus explicou que a função do vereador “é antes de mais nada, buscar junto ao
prefeito a realização de obras e ações. Não se faz nada sozinho e por isso não
podemos sair prometendo itens fora da alçada do parlamentar”, ensina.
Há
um mês o presidente Lupi esteve na Capital de Goiás para lançar seu novo livro “Um
golpe contra os Trabalhadores” e aproveitou a ocasião para endossar a
pré-candidatura de Paulinho para prefeito da cidade. Vereador de quarto
mandato, Graus afirmou que “o objetivo crucial é que eles podem me ajudar com a identificação dos
principais problemas do município. Isso vai contribuir decisivamente para
montar nosso plano de governo”, ressalta.
Um
dos nomes para vaga de vereador goianiense é o administrador de empresas
Guilherme Chagas. Membro da Juventude Socialista PDT há alguns anos, ele disse
que está esperançoso com a campanha deste ano e que a sigla pode crescer ainda mais.
“Queremos chegar na convenção do nosso partido com cerca de 120 pré-candidatos.
Lógico que a gente sabe que não poderemos lançar esse número, mas queremos sim
chegar com a maior quantidade possível, pra depois a gente fazer chapa completa”,
comenta.
Chagas
apresenta-se para a sua primeira disputa e arrematou com a expectativa de
aumentar as vagas pedetistas. “A pretensão é de fazer de três a quatro cadeiras
na Câmara Municipal”, explica.
Paulinho
Graus vai ao encontro deste discurso e complementa dizendo que “a importância de
lançarmos a quantidade máxima é para o candidato a prefeito ter lideranças em
todos os bairros de Goiânia. Isso mostrará que o PDT está de fato crescendo por
aqui”, finaliza.
Para
além dos discursos para os presentes, a equipe de Paulinho Graus colocou em
prática a ideia de gravar pílulas, com celulares, em vídeos de cada um dos postulantes;
tudo para aumentar a difusão de seus nomes nas redes sociais. Essa prática é
apenas o início de uma vindoura estratégia comunicacional que irá impactar positivamente
a forma de fazer campanha política na região goiana.
A banda goiana de Heavy
Metal e Power Metal Heaven’s Guardian fará mais um show com a Orquestra
Sinfônica Jovem de Goiás (OSJG) neste sábado dia 07/03, no Centro Cultural
Oscar Niemeyer, em Goiânia. O objetivo deste evento é arrecadar fundos para a
turnê da OSJG na Alemanha, já em abril deste ano. Os músicos farão – pela primeira vez – uma exibição na conceituada Sala
de Concertos da Orquestra Filarmônica de Berlim. O vocalista brasileiro Carlos
Zema veio especialmente dos Estados Unidos (EUA) para essa apresentação.
Além dele, teremos ainda as
participações especiais da frontwoman estadunidense Mary Zimmer (Helion
Prime) e o guitarrista Marcelo Barbosa (Angra e Almah). Zema desembarcou na
última quinta-feira (27/02) em terras goianas e conversou rapidamente comigo
sobre esse próximo show, futuros projetos e o vindouro disco da Immortal
Guardian. Confiram o bate-papo completo abaixo:
Como está a expectativa pra fazer mais
um show da Heaven’s Guardian com a orquestra? Teremos alguma novidade em
relação àquela apresentação de junho de 2018?
Carlos Zema:
“Temos sim muita expectativa de
trabalhar novamente com a orquestra. E o Heaven’s Guardian tem um monte de
planos que envolvem a OSJG. A expectativa é de fazer [uma apresentação] ao menos
uma vez por ano, nesse mesmo formato de show. Nós temos um relacionamento muito
bom com o maestro, com os musicistas e, pra gente, é sempre uma honra tocar
aqui na nossa cidade natal, Goiânia. De novidade é que dessa vez teremos a
adição de corais, além da presença de outros dois nomes de respeito do Metal
Mundial.”
Foto do Heaven's Guardian com a OSJG na gravação do DVD de 2018
O Heaven’s Guardian tem planos para
lançar novas composições e consequentemente um CD de inéditas?
Carlos Zema:
“Sim, sem dúvida. Eu e os meninos do
Heaven’s Guardian estamos com os planos de fazer uma gravação de um novo disco.
Eu não posso citar nomes no momento, mas estamos em negociações com produtores
renomados nos EUA e queremos gravar lá esse próximo trabalho. Iremos, com
certeza, em breve fazer essa gravação – provavelmente ainda esse ano – e talvez
lançar no ano que vem.”
A sua atual namorada, Mary Zimmer (Helion
Prime), é uma vocalista e professora de renome nos EUA e ela também participará
do concerto agora. Vocês dois são Vocal Coaches. Diante disso, pergunto:
O que você aprendeu com ela e o que ela aprendeu contigo – caso ela tenha
confidenciado algo – desde que estão juntos?
Carlos Zema:
“A Mary é hoje uma das professoras de
canto mais conceituadas, não só nos EUA, mas no Mundo. Eu particularmente nunca
peguei uma aula com ela, mas ela é com certeza certificada e gabaritada; com
mestrado na área e tudo. Nós conversamos muito a respeito de técnica vocal,
sempre que falamos de música acaba que, inevitavelmente, vindo à tona esse
assunto. Ela também nunca pegou aula comigo. A nossa abordagem é diferente. É
mais mesmo na opinião com relação a outros vocalistas e tipos de técnicas que
são aplicadas por eles, etc. Nosso relacionamento, especialmente porque eu
tento não misturar as coisas, é mais na apreciação do canto, né. Não nessa
parte técnica e não muito na abordagem teórica. Apesar de estarmos no mesmo
ramo, eu não quero misturar nada. Ao mesmo tempo, sempre que tem chance de
cartarmos juntos [como nessa ocasião], a gente canta.”
Foto da atual formação da Immortal Guardian
Você também tem a Immortal Guardian lá
nos EUA. Quais são os objetivos pra banda em 2020?
Carlos Zema:
“Nós já estamos juntos há quase dez anos
e vamos lançar um novo disco em setembro, que se chamará “Roots Run Deep” e,
inclusive, esse trabalho já foi gravado. Eu gravei ele inteiro em quatro dias;
já tinha escrito as músicas, já estava bem ensaiado e assim ficou fácil. Gravei
as nossas dez faixas. Fiz todos os corais e todas as segundas vozes, etc.
Apesar disso, ao vivo todos os integrantes cantam também comigo. Outros planos
nossos é que assim que eu voltar para os EUA nós teremos uma turnê que começa
agora em março e termina em maio. Nós vamos fazer vários shows na América do
Norte toda, México, EUA e Canadá. O plano é de estender essa tour até o final
de maio. Assim que voltarmos desta turnê, nosso foco será trabalhar em cima da
mixagem do disco e masterização. Esse processo deve durar de duas a três
semanas. Depois dessa parte, a ideia é fazer uma segunda rodada de shows por
mais 60 dias. Somando tudo serão quatro meses de apresentações ao todo. Esse
2020 a gente está concentrando em fazer o máximo de shows pra promover esse
nosso novo disco.”
Como foi a turnê que vocês fizeram ano
passado com o grande guitarrista Marty Friedman (Ex-Megadeth)?
Carlos Zema:
“Ela foi espetacular! Fizemos uma turnê
bem grande com ele por todo os EUA. Se não me engano visitamos 23 estados
diferentes e viajamos no mesmo ônibus que o Marty. Nós tivemos a mesma equipe.
Foi uma experiência ímpar! Inesquecível, com certeza. Nós adquirimos o respeito
dele e isso só foi possível graças à oportunidade que a gravadora nos ofereceu.
Foi muito bom ter conhecido e trabalhado pessoalmente com mister
Friedman. Desenvolvemos um relacionamento fantástico com ele e toda a equipe.
Hoje somos grandes amigos. Tanto é que sempre que o Marty faz algum show na
Europa e em outros países ele, sempre que pode, usa uma camisa da Immortal
Guardian. Ele é um cara muito humilde, um profissional exemplar e um músico
genial.”
Foto de Marty Friedman com o guitarrista da Immortal Guardian, Gabriel Guardiola
Tem algum projeto novo que você deva
lançar brevemente, algo paralelo à Immortal Guardian e ao Heaven’s Guardian?
Carlos Zema:
“Sim, tenho sim. Eu sou também um músico
de estúdio, contratado como Session Musician e aí eu tenho trabalhado
com diversas bandas. Inclusive, vários projetos que são de gravação, que não
têm nenhuma intenção de ir em turnê. Alguns, na verdade, farão shows. Mas, na
maioria, são apenas grupos que precisam de um vocalista para finalizar o disco
e eu sou sempre contratado por grupos formados por amigos meus, músicos que já
trabalho há alguns anos. Mas sem dúvida nenhuma a minha prioridade são as duas
bandas que eu sou o frontman oficial, que é a Immortal Guardian e o Heaven’s
Guardian. Pra além desses dois grupos, esse ano mesmo eu já lancei dois discos
com outros dois projetos e tem mais quatro para serem lançados também. Mas as
bandas não são minhas e provavelmente será outro cantor que vai entrar em turnê
com elas. No mais, é isso.”
Carlos, muito obrigado pela ótima
conversa! Que seus projetos e sua carreira continuem alçando voos ainda mais
altos! Este espaço agora é seu pra deixar uma última mensagem aos leitores.
Carlos Zema:
“Então, Paulo. Gostaria muito de
agradecer a oportunidade. De coração! Sou grato por toda força que você sempre
deu pra gente. Como assessor de imprensa, como jornalista. E te parabenizar
também pelo trabalho que você faz na cena musical, principalmente do Rock aqui
no Centro-Oeste. Mando um abraço pra todos que nos acompanham e quero pedir
para que vocês continuem apoiando o nosso Heavy Metal brasileiro. E vamos
seguindo em frente pra detonar! Valeu!”
Os convidados especiais Marcelo Barbosa e Mary Z – cantora que se apresentará pela primeira vez
na América do Sul – também convidam a todos para o concerto:
SERVIÇO
O que: Show Heaven’s Guardian e Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás, em Goiânia.
Onde: Centro Cultural Oscar Niemeyer. Av. Dep. Jamel Cecílio, Km 01 - Chácaras Alto da Glória.
Quando: 07 de março.
Horário: 20:30.
Quanto: R$ 20 antecipados e R$ 30 no local.
Vendas presenciais: Escola de Música Art Music e Vai Tomar no Kuka Bar.
Presidente nacional do PDT veio até Goiânia nesta quarta para lançar seu livro-denúncia e aproveitou para realizar articulações em Goiás para as eleições deste ano
Por
Paulo Henrique Faria
O presidente nacional do PDT,
Carlos Lupi, veio até Goiânia nesta quarta-feira (12/02) para lançar seu novo
livro, intitulado “Um golpe contra os trabalhadores”. O evento ocorreu no
início da noite de ontem, no renomado Castro’s Park Hotel. O acontecimento
também serviu para o cacique pedetista referendar a pré-candidatura à prefeitura
do vereador Paulinho Graus, que está no seu terceiro mandato de vereança na
capital goiana e foi o anfitrião.
Estiveram
presentes várias lideranças políticas de Goiás, com destaque para os deputados
estaduais Karlos Cabral (PDT), Bruno Peixoto (MDB), além de vereadores
goianienses como Anselmo Pereira (PSDB), Sabrina Garcez (Sem Partido), Paulo
Magalhães (PSD), Felizberto Tavares (PL), dentre outros.
O
presidente Carlos Lupi concedeu, antes do início oficial, uma coletiva de
imprensa em que ratificou o seu apoio a Paulinho Graus como candidato do
partido pela corrida ao Paço Municipal. “O Paulinho é um nome de confiança nosso
desde quando entrou no PDT há mais de 12 anos. Ele está fazendo uma costura interessante e
propondo uma nova via para cidade”, afirma.
Paulinho Graus comentou sobre o deslocamento de Lupi até Goiás e
complementou acerca das expectativas de concorrer ao cargo de prefeito, agora
em 2020. “É um orgulho receber o presidente nacional do partido, o que me
engrandece muito a presença dele. Eu sou pré-candidato a prefeito pelo partido.
Isso é irreversível. A vinda do presidente Lupi pra Goiânia só me engrandece e
o sonho que tenho de ser prefeito dessa cidade”, revela.
Livro denunciador
Carlos
Lupi fez questão de agradecer a todos os presentes e comentou que sua obra
bibliográfica recente aborda perseguições que a classe trabalhadora sofreu e
sofre nos Governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro. “A escritura desse livro é para alertar o
trabalhador, porque está se aviltando o direito dele”, explicou.
Ex-Ministro
do Trabalho no Governo de Dilma Rousseff, Lupi disse que achou um absurdo a
extinção da pasta trabalhista no início de 2019. “Quer dizer, todo regime autoritário militar,
pelo menos ele respeitava a representação do trabalhador”,
condena.
Polêmica envolvendo o PT
Presidente nacional do PDT desde a morte de
Leonel Brizola em 2004, Carlos Lupi compareceu à festa de 40 anos do PT, no
último sábado (08/02). Na ocasião discursou em busca de um bom relacionamento
do Campo Progressista, mas também fez apontamentos contundentes contra o
hegemonismo lulopetista. “Precisamos nos aglutinar, nos juntar, para resistir e
elaborar projeto comum para ganharmos o povo brasileiro no campo das ideias e,
depois, discutirmos quem terá melhores condições de ganhar a eleição em 2022”,
salienta.
Ao ser perguntado sobre o fato, comentou ele,
que o “D” [do PDT] de democrático não pode ficar só na sigla. “Estive na festa
do PT, estive ontem [terça-feira] lançando candidato na Bahia com uma possível
aliança com o DEM. Hoje nós estivemos em Brasília, em uma frente nova que
estamos criando (PDT, PSB, Rede e PV)… Então, a pluralidade é a marca
democrática nossa”, reforça.
Lupi foi duramente criticado por parte expressiva da militância
“cirista” nos últimos dias, por conta do comparecimento às festividades
petistas. Ele disse compreender as críticas, mas deixa claro que a sigla não
abrirá mão de lançar Ciro Gomes à presidência em 2022. “Esse Brasil, que é
multifacetado, precisa ter uma representação de quem realmente o conheça
verdadeiramente. E eu percebo claramente que a população se convence de que o
Ciro é a pessoa mais preparada para presidir o País. Estamos andando o País. O
Ciro tem andado o Brasil todo na construção do nosso projeto”, finalizou.
Vejam
abaixo dois vídeos sobre o evento ocorrido em Goiânia nesta quarta-feira. O
primeiro trecho mostra parte do discurso de Carlos Lupi e o segundo abrange a
cobertura com comentários da rádio goiana Sagres:
Motivado pelo quadro “mata-mata”
do ótimo programa futebolístico “De Placa” – veiculado no Esporte Interativo –
da última sexta-feira (27/12), resolvi escrever esse texto. Lá eles realizaram
uma disputa entre os principais nomes que penduraram as chuteiras nesse ano
que, aliás, se encerra amanhã. Concordei com algumas escolhas e senti falta de
outras grandiosas figuras.
Não estabelecerei aqui um ranking de
ordem pessoal. Mas evidentemente que destacarei mais uns em detrimentos de
outros. Entre os craques que pararam, minhas maiores deferências irão para o
magistral meia espanhol Xavi Hernández (o melhor segundo volante que vi jogar);
o super ponta holandês Arjen Robben, além do rápido e matador atacante camaronês
Samuel Eto’o.
Xavi e Eto’o são grandes ídolos do
Barcelona. Pilares incontestes dos times campeões da Champions League dos anos
2000. Xavi tem o plus de ter sido peça-chave no meio-campo da Seleção Espanhola
que venceu, justamente, a Holanda de Robben na Copa do Mundo de 2010. Os dois
ídolos culés já definiram seus rumos após a aposentadoria. O espanhol se
tornou técnico e já dirigi o time catari que encerrou a carreira, o Al-Sadd. Me
parece que ele quer trilhar caminho semelhante ao de Pepe Guardiola. Já Eto’o
vai cursar Economia na prestigiada universidade Harvard, nos Estados Unidos.
Dos três, quem poderia jogar um pouco
mais em alto nível certamente é Robben. Ele encerrou com apenas 35 anos. Teve
grande passagem pelo Chelsea; foi por muito tempo o craque do Bayern de Munique,
dominante na Alemanha e também campeão continental. E claro, foi um dos
principais nomes da Seleção Holandesa dos últimos anos. O craque ainda não
definiu como será sua ocupação de agora em diante. Mas a tendência é se tornar
um dirigente.
Outros jogadores que terminaram suas
brilhantes carreiras são os ótimos Wesley Sneijder, Robin Van Persie, Bastian
Schweinsteiger, Petr Cech, David Villa, Fernando Torres, Diego Forlán, Andrea
Barzagli e Darío Conca. Todos com grandes destaques em suas respectivas
seleções e/ou grandes times pelos quais passaram. Vão certamente fazer muita
falta ao futebol.
Brasileiros
que penduraram as chuteiras
Além dos estrangeiros que colocaram um
ponto final na vida de atleta profissional, temos também os brazucas. Um dos
grandes zagueiros que tive o privilégio de acompanhar, Juan, foi um deles. O
carioca começou e encerrou no Flamengo. Mas foi com a camisa do Brasil e de
grandes times europeus como Bayer Leverkusen e Roma que mostrou toda sua
capacidade. O bom zagueiro Edu Dracena (Guarani, Cruzeiro, Santos e Palmeiras)
também entrou pra lista de ex-jogadores. Assim como o forte meia-atacante Julio
Baptista (São Paulo, Sevilla, Real Madrid, Arsenal e Cruzeiro) e o eficiente
atacante Jonas, ídolo do Santos, Portuguesa, Grêmio, Valencia e, principalmente,
Benfica. Menção honrosa a Dagoberto que foi campeão brasileiro por Athletico Paranaense, São Paulo e Cruzeiro. Ele finalizou em setembro atuando pelo Londrina.
Ídolos
na iminência de parar
Pra além dos já mencionados
boleiros que findaram suas extraordinárias trajetórias, temos os que estão bem
próximo de seguir o mesmo caminho. Os nomes com maiores relevância nesse
quesito são, com certeza, o grande centroavante sueco Zlatan Ibrahimovic (que
até acertou sua volta ao Milan), o meia habilidoso francês Franck Ribéry (com
contrato com a Fiorentina), o meia espanhol mais técnico de todos Andrés
Iniesta (atualmente no Japão), vitorioso goleiro Iker Casillas (que tem um problema
cardíaco) e aquele arqueiro que mais me impressionou até hoje, o ícone italiano
Gianluigi Buffon. Os cinco fizeram história e farão muita falta para os
gramados mundiais.
Por isso, aproveitem cada instante dos
jogos destes caras. Daqui alguns anos os dois maiores desta geração Lionel Messi
e Cristiano Ronaldo igualmente vão parar. O que fica são os títulos, feitos individuais,
gols e as grandes jogadas. Para o jogador, mas continua a pessoa e seu legado
para as quatro linhas!
E a boa notícia na política mundial veio da Argentina. Lá a coalização de esquerda formada pela ex-presidenta Cristina Kirchner e o advogado Alberto Fernández venceram neste domingo (11/08) as eleições primárias. Com quase 100% das urnas apuradas, Fernández e Kirchner obtiveram 47,66% dos votos, contra os 32,08% do atual presidente Mauricio Macri.
É verdade que as eleições definitivas argentinas só ocorrerão em outubro, mas esse expressivo resultado é sintomático de como “los hermanos” estão fartos da péssima administração do neoliberal Macri. E segundo analistas políticos de nossos vizinhos é muito difícil reverter 15 pontos de vantagem em dois meses.
Foi uma cartada de mestra de Cristina Kirchner, que mesmo tendo – no início do ano – a maior intenção de voto nas pesquisas, abdicou da cabeça de chapa e aceitou ser vice de Alberto Fernández. E nunca é demais lembrar que o mesmo Fernández fez parte dos governos kirchneristas de 12 anos e, apesar disso, rompeu com os mesmos na fase final. Entretanto, ambos deixaram de lado as diferenças, que se mostraram pequenas, e se juntaram pelo bem da Nação.
Cristina teve a grandeza e humildade que faltou a Lula no ano passado. Todo mundo sabia que o petista não poderia ser candidato e que o único candidato da centro-esquerda com chances de vitória era Ciro Gomes. Porém, o ex-presidente – de forma egocêntrica – foi contra todos os prognósticos desfavoráveis e preferiu ungir o “poste” Fernando Haddad; o resto é história.
O grupo político kirchnerista tem uma rejeição quase tão maior que a do PT aqui no Brasil. Por isso mesmo Cristina deu praticamente um “xeque-mate” na Direita argentina quando foi para a vice-presidência. Esperemos agora que Lula e o Partido dos Trabalhadores se espelhem nos nossos vizinhos progressistas e abra caminho para uma união da Esquerda em 2022. Ciro Gomes (PDT) segue sendo o nome mais forte da oposição brasileira e pode ter os bons nomes de Flávio Dino (PCdoB) e o próprio Fernando Haddad (PT) como vice. A tendência de vitória é alta!
Obviamente essa união só sairá se o “São Lula” cair em si e entender que os interesses do País são mais importantes que os de projeto de poder. Encerro minha digressão com uma emblemática frase do caudilho e ex-presidente argentino Juan Domingo Perón: “Na ação política, a escala de valores de todo peronista é a seguinte: primeiro a pátria, depois o movimento, e depois os homens”.
Nos últimos dias assisti, estupefato, a episódios lamentáveis no Campo Progressista do Brasil. A neófita e bem intencionada deputada federal Tabata Amaral (PDT/SP) foi covardemente difamada nas redes sociais por influenciadores digitais declaradamente filiados/ligados ao Partido dos Trabalhadores. A virulência - ouso dizer - foi maior por parte da tropa petista do que dos próprios bolsonaristas. Ao que tudo indica, a prepotência desta ala lulopetista radical não admite que outras figuras fora desta hegemonia esquerdista tenha destaque.
Tabata foi chamada de neoliberal e que, segundo eles, irá votar a favor da draconiana reforma da previdência de Paulo Guedes. A parlamentar paulistana, todos sabem, viralizou ao enquadrar homericamente o fraco e reacionário ministro da educação Ricardo Vélez Rodríguez, na Câmara Federal. Todavia, se esses petistas lunáticos a atacaram, o contragolpe daqueles que se cansaram da soberba vermelha foi ainda mais forte. Tabata foi defendida publicamente por políticos como Ciro Gomes, Flávio Dino, Randolfe Rodrigues e até por nomes do PSOL, como Marcelo Freixo.
Mas afinal, por que os correligionários de Lula e Gleisi Hoffmann atacaram Tabata Amaral? O motivo é claro e, ao meu ver, patente: O PT mira na jovem figura, com intuito de acertar seu mentor político, que é Ciro Gomes. Não custa nada lembrar que nas eleições presidenciais de 2018, Ciro foi tratado como inimigo pela cúpula petista. O ex-ministro e ex-governador do Ceará sofre o que Leonel Brizola sofrera nos anos 80 e 90. Outro fator determinante para a ofensiva é que a sigla não tem sequer um nome feminino e de pouca idade tão preparado como Amaral. Não por acaso o PT tem a intenção de lançar a esposa de Fernando Haddad, a professora e ex-primeira dama de São Paulo, Ana Estela Haddad, para a prefeitura da Capital Paulista no ano que vem.
Lacração funkeira
Nessa semana, o episódio na política brasileira que obteve mais reverberação foi a piadinha sem graça do deputado Zeca Dirceu - filho do famoso José Dirceu - pra cima do ministro da economia Paulo Guedes. Zeca chamou Guedes de "tchutchuca", que retrucou com uma série de impropérios na CCJ da Câmara. O embate acabou encerrando a sabatina a cerca da reforma da previdência. Essa performance digna de circo acabou encobrindo ótimas e técnicas intervenções de outros parlamentares federais como o pessebista Alessandro Molon e o pedetista Pompeu de Mattos, membros da oposição consciente.
A "piadinha" deu a entender que Guedes pega leve com seus pares banqueiros, mas é opressor contra os mais pobres. Se tal analogia viesse de um deputado do PDT, PSOL, PC do B e, até mesmo, do PSB seria compreensível. Entretanto, o partido do qual Zeca faz parte foi extremamente leniente com os bancos e grandes empreiteiras nos mais de 13 anos que esteve a frente do Governo Federal. Essa hipocrisia foi levantada por muita gente imediatamente depois. Sem contar que a analogia tinha um caráter machista e, como tal, foi duramente criticada por figuras femininas da esquerda como Manuela D'Ávila.
É... ao que tudo indica a turminha petista no Congresso e/ou na internet está cada vez mais enfraquecida e menos preocupada com os reais problemas do país. Com essas atitudes duvidosas e imorais estão - rapidamente - ganhando a antipatia da população e de seus pares progressistas. A hipocrisia petista cansou sim ou com certeza?!